segunda-feira, 29 de setembro de 2014

 
http://www.youtube.com/watch?v=G5VEkMf5DRk

O video fala sobre Avaliação na Aprendizagem: Formativa ou Somativa ?
                                FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO:



Avaliação Diagnóstica: "É a que proporciona informações acerca das capacidades do aluno antes de iniciar um processo de ensino-aprendizagem" (Miras e Solé, 1996, p.381), ou, ainda, busca a determinação da presença ou ausência de habilidades e pré-requisitos, bem como a identificação das causas de repetidas dificuldades na aprendizagem (Bloom, Hastings  Madaus, 1975).

Avaliação Formativa: É possível, segundo Haydt (1995), constatar se estão os alunos, de fato, atingindo os objetivos pretendidos, verificando a compatibilidade entre tais objetivos e os resultados efetivamente alcançados durante o desenvolvimento das atividades propostas Ainda segundo a autora, representa esta forma de avaliação o principal meio através do qual o estudante passa a conhecer seus erros e acertos, encontrando, assim, maior estímulo para um estudo sistemático dos conteúdos. Outro aspecto importante, destacado por Haydt (1995), é o da orientação fornecida por este tipo de avaliação, tanto ao estudo do aluno como ao trabalho do professor, principalmente através de mecanismos de feedback. Estes mecanismos permitiriam, então, ao professor “detectar e identificar deficiências na forma de ensinar, possibilitando reformulações no seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo” (Haydt, 1995, p.17). Ou, ainda, na definição de Bloom, Hastings e Madaus (1975), a avaliação formativa visa informar o professor e o aluno sobre o rendimento da aprendizagem no decorrer das atividades escolares e a localização das deficiências na organização do ensino para possibilitar correção e recuperação.

Avaliação Formativa: É representada pela avaliação somativa, cujo objetivo é "determinar o grau de domínio do aluno em uma área de aprendizagem", o que "permite outorgar uma qualificação que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de credibilidade da aprendizagem realizada; por isso, (...) é denominada também avaliação creditativa" (Miras e Solé, 1996, p.378). Também, tem o propósito de classificar os alunos ao final de um período de aprendizagem, semestre, ano, mês ou curso, de acordo com os níveis de aproveitamento (Bloom, Hastings e Madaus,1975).
A simples leitura dos conceitos até aqui elencados ressalta, nas diversas abordagens, um ponto de concordância destacado: os mecanismos avaliativos devem pretender verificar, principalmente, a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, revelando dificuldades, carências e inquietações dos alunos e
reorientando o trabalho do professor, na superação dos fatores limitativos da plenitude possível na aprendizagem..
Cabe salientar, aqui, que pretende-se  formular uma proposta que aponta na direção da possibilidade de valorização dos dois aspectos mencionados, ou seja, manter a necessária verificação quantitativa, através das avaliações somativas, acrescentando a verificação qualitativa, representada pelo emprego de avaliações formativas. Busca-se evitar, desta forma, que o aluno transforme-se em um mero copiador, um assimilador passivo de conteúdos. Comenta Cruz, sobre este tema:

A relação professor-aluno é baseada em grande parte na transmissão vertical do conhecimento, através de aulas expositivas, de pouca utilização de recursos e materiais didáticos, tendo na voz, no giz, no quadro negro e na apostila, seus principais apoios pedagógicos. O aluno dentro (sic) é visto como platéia, o ensino como reprodução de conhecimento e a informação verticalizada como a prática de ensino e assimilação (1999, p.5).


Fonte:(http://desarrollo.ut.edu.co/tolima/hermesoft/portal/home_1/rec/arc_16390.pdf)